tag:blogger.com,1999:blog-35157247954275406102024-03-13T11:45:41.684-07:00Contra VersosLiih Souzahttp://www.blogger.com/profile/10839573252106167151noreply@blogger.comBlogger39125tag:blogger.com,1999:blog-3515724795427540610.post-54158406980256742602012-07-06T11:12:00.001-07:002012-07-06T11:12:34.609-07:00É, eu não deletei<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Confesso, nunca joguei as cartas escritas à tinta no lixo. Não as picotei como disse que fiz. Não joguei e-mails, sms e nem histórias, não apaguei nada.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Está tudo na caixa, guardado e separado por assunto. E toda vez que tenho que lembrar, somente as lembranças, <strike>que também não joguei fora,</strike> não bastam. É como um vício.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">É como seu eu puxasse pela busca, só para não me deixar esquecer, <strike>como se, enfim, eu pudesse</strike>. </span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">É real, verdade, esta tudo aqui ainda, eu juro. E tudo se encaixa na linha do tempo e me leva ao que sou hoje.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">É o que me fez escrever agora. As fotos que vi de anos atrás me parecem tão atuais, que trazem sentimentos antigos para já. <strike>Só pra não deixar esquecer.</strike></span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Como se esquecer fizesse mal, como se <strike>guardar</strike> lembrar fosse um remédio, que tenho que tomar de tempos em tempos e continuar parecendo forte e insensível, por tudo o que aconteceu. É como se eu tivesse que contar e sentir as coisas, tudo outra vez, da mesma forma.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Juro, não consigo. Juro, queria realmente conseguir. Apagar da caixa de e-mails, apagar da caixa de entrada do celular, e da memória, afinal, todos já estão me alertando que <b>para receber novas mensagens, é preciso apagar as velhas.</b> Viver o romance de "Brilho Eterno de Uma Mente Sem Lembrança" seria uma ótima opção para mim, <strike>mas sem o final feliz.</strike></span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strike><br /></strike></span>Liih Souzahttp://www.blogger.com/profile/10839573252106167151noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-3515724795427540610.post-54181581324054562332012-06-19T11:58:00.004-07:002012-06-19T11:58:19.224-07:00<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: x-small;">Você tem exatamente 11 minutos para apertar o del e tentar uma nova possibilidade.</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: x-small;">Isso já não é novidade pra mim, é apenas uma rotina, que entre tantas, ainda é um pouco vazia.</span><span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: x-small;">O dia tá cinza lá fora, mas de manhã um brilho apareceu no céu pra dizer que um novo dia começaria.</span><span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: x-small;">Agora restam apenas 9 minutos. Aqui de novo? Só em outra possibilidade, só em outro dia.</span><span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: x-small;">A tristeza é sempre tristeza, é sempre a coisa a mais que não deveria tá aqui, é sempre o excesso do que não faz falta - ou do que faz tanta falta assim. </span><span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: x-small;">O passo dado se torna retrocesso num mundinho onde o dia é cinza.</span><span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: x-small;">Foco em coisas materiais e profissionais, porque o resto das coisas já não fazem mais tanto sentido assim.</span><span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: x-small;">7 minutos...</span><span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: x-small;">Afinal, com pouco tempo que me resta, pra que perder tempo com o que é apenas coisas desnecessárias? Filmes assim eu assisto em casa porque é muito mais fácil baixar histórias pela internet do que tentar viver na rua, real, o real que acaba bem ligeiramente.</span><span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: x-small;">4 minutos...</span><span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: x-small;">Tempo suficiente pra fechar esse programa, fechar a mala e ir... Ctrl + Alt + Del (2X). Sempre funciona.</span><br />Liih Souzahttp://www.blogger.com/profile/10839573252106167151noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3515724795427540610.post-42315022011859146952012-04-26T14:14:00.002-07:002012-04-26T14:21:27.986-07:00ÍndíciosHá um certo indício que eu escrevo aqui quando alguma coisa vai muito mal, ou quando alguma coisa vai muito bem. Bom, acho que já deu pra perceber que eu não gosto de meio termo. Odeio coisas medianas. Ou é felicidade total que me inspira a sair saltitante pelas escadas do metrô, ou é aquela dor de matar qualquer coração, uma agonia que só passa se eu escutar e transferir essa força pra alguma música bem deprê por aí, tipo a que eu estou escutando agora (Téo e a Gaivota do Marcelo Camelo, como já era de se esperar). O meu mediano é a paz ou o foda-se; e pensando por esse lado a paz e o foda-se não dá vontade de fazer nada. Simples assim mesmo, é um foda-se assim mesmo.<br />
<br />
Eu nunca andei com um relógio de pulso no braço. Hoje resolvi colocar um bem rosa pink que chamasse atenção. A minha atenção. Ele parece como uma bomba que está prestes a explodir. Tic Tac, você tem pouco tempo; Tempo passa, céu nublado, café gelado, pé na estrada.<br />
<br />
A semana passou tão rápida que nem sei por onde terminar. Tudo passa. Mas a sensação que algo ficou ainda é muito presente.<br />
<br />
Porque quando a gente engata a 2ª marcha e pensa que vai, a vida vem e dá um freio de mão brusco que te faz até perder o ar. Cabeça dói, corpo dói. <br />
<br />
<br />
É o vazio do vazio da vida que é vazia das pessoas que andam pelos vazios e que são vazias. E com tanta gente interessante por aí a gente sempre insiste em parar nos mesmos lugares onde estamos acostumados. A minha preguiça de caminhar e ter que retroceder parece maior. A minha preguiça de voltar no frio e de metrô parece maior. A minha preguiça de tentar viver aquilo que não tem a menor graça é maior. A minha vontade de dormir e pensar é maior. É assim. Odeio dias frios. Mas o moço da esquina embrulhado numa manta continua sorrindo.<br />
<br />
Saudade é o amor que fica. São apenas indícios. Acho que tenho que me acostumar com isso.Liih Souzahttp://www.blogger.com/profile/10839573252106167151noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-3515724795427540610.post-52058094989521923672012-03-12T13:59:00.001-07:002012-03-12T13:59:12.148-07:00É isso.Sorriso, dentes, olhos, cor. Cabelo, vitalidade, feeling. Braços, tênis, bolsa, relógio, pulseira, conversa, carteira. Olhar, de longe, de perto, gestos. É isso. Mal sabe que tem, mal sabe que faz o milagre de ficar.Liih Souzahttp://www.blogger.com/profile/10839573252106167151noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-3515724795427540610.post-74155870207512051232011-11-21T10:48:00.001-08:002011-11-21T10:57:27.227-08:00Domingo sem tempo.Dia de domingo, raro. Céu azul, o sol veio me visitar logo cedo. Quanto tempo fazia que ele não passara por alí? Que saudade! Odeio tempo nublado. <br />
Demorou para que eu encontrasse alguém que tivesse a hora certa a me informar. Todos estavam tão perdidos quanto eu naquele lugar. Não sabia em quantos minutos eu estaria atrasada, ou adiantada.<br />
Não me importava, todos tinham horas e minutos diferentes, todos tinham seu próprio tempo.<br />
O sorriso da criança me mostrou que já era mais do que meio-dia. Que sorriso belo, que ar gracioso.<br />
Caminhos novos. Sapatos velhos. Andar por São Paulo nunca teve tanta graça. O passista, o sambista, ele estava alí, em um só corpo imundo. Ele vivia na rua com um sorriso gigantesco no rosto.<br />
A louca, eu era a louca do dia. Nunca sabendo como agir e o que falar. Tão interressante não se preocupar e ser apenas eu, eu e basta, a louca.<br />
Tic-tac, o relógio não pára. Pra quê perder tanto tempo?<br />
Nunca tem final, assim como os mesmo textos. Também não tem início. Ninguém precisa entender.<br />
Ninguém sabe a dor e a alegria de ser eu.<br />
23h! Só fui saber exatamente a hora certa quando chego em casa, acabada, dps de caminhar uma longa estrada e descobrir que tenho apenas 6h para dormir, maltida segunda-feira me espera.<br />Liih Souzahttp://www.blogger.com/profile/10839573252106167151noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-3515724795427540610.post-74516749303605801962011-11-01T06:57:00.000-07:002011-11-01T06:57:23.014-07:00Odeio esse Texto<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Apesar desse texto não ser meu, eu tinha que postar ele hoje... afinal, que não algum ódio?</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Me identifiquei com cada tipo de ódio citado, com cada palavra... a Tati sempre faz com que eu (e milhares de meninas por aí), se vejam nos textos! Muito bom, pra quem não conhece, recomendo!</span><br />
<br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong>Odeio esse texto - Tati Bernardi</strong></span><br />
<br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Eu tenho, você tem e eu duvido que aquele cara ajoelhado na frente do santo ou aquela mulher descalça numa ciranda espírita não tenham: ódio. E eu não sou só isso, eu não sou assim o tempo todo, eu não me baseio nisso. Mas, sim, eu odeio, e como. E a cada dia eu odeio mais conscientemente, a cada ano eu odeio mais especificamente e a cada noção da vida eu odeio mais verdadeiramente. Eu odeio que encostem o cotovelo, a bunda ou uma cerveja molhada em mim enquanto eu tento encontrar um espaço para dançar. Eu odeio que encostem em mim, odeio a pele de um desconhecido indesejado. <em>Odeio homens com camisetinhas justas e colares.</em> Odeio garotas de nariz empinado em suas calças que de tão apertadas fedem corrimento. Odeio meninas ensebadas que mexem demais no cabelo e olham para os lados com vergonha da própria existência. <strong>Odeio homens que olham para bundas como se admirassem uma carne pendurada no açougue e odeio mais ainda quando fazem bico e aquele sim com a cabeça, tipo “concordo com o mundo que ela é muito gostosa”. E se ele fizer aquela chupada pra dentro do tipo “hmmmmm delícia” já é algo que ultrapassa os limites do meu ódio.</strong> Bater o dedinho do pé na quina, futebol pelo rádio, pessoas felizes demais, (...) cigarro enquanto eu tô comendo (ou a qualquer hora), mau atendimento em restaurante (ou em qualquer lugar) e pessoas que não sabem chupar laranja ou tomar sopa sem sonoridades.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"></span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Odeio quem ignora a necessidade do desodorante, do retoque na raiz preta e da hora de parar com a comida. Odeio que faça sol se preciso de uma desculpa para não sair de casa. Odeio chuva se tenho roupas novas de verão. Odeio amigas que fazem sexo anal e me contam e eu passo o resto da vida sentindo um cheiro ruim quando encontro com elas. Flanelinhas, patricinhas, nominhos carinhosos para o namoradinho e frases carinhosas para o namoradinho no diminutivo. Odeio não ter um filho da puta nesta terra que sirva para meu namorado. Odeio mau hálito e mais ainda o fato de que justamente as pessoas podres são aquelas que falam mais baixo e nos obrigam a ter que chegar perto.<strong> Eu odeio machismo, submissão e mais do que tudo isso ter que ser forte o tempo todo e não ter um ombro másculo para chorar até minha última gota desamparada.</strong></span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Eu odeio com toda a força do meu ódio o telemarketing (...). Odeio todas as meninas bonitas do ginásio que já tinham peitos e bundas naquela época e hoje provavelmente devem estar caídas e usadas. (...) Odeio muito mais do que telemarketing que empurrem a minha cabeça para fazer sexo oral: a chupetinha comandada! Vai abaixar a cabeça da sua mãe, seu filho da puta! E vê se aprende logo que não precisa enfiar a língua lá no fundo e fazer aquela cara de nojo, lambe o clitóris e mostre que você sabe mais do que quem foi o campeão do Brasileirão de 89. Odeio homossexuais enrustidos que usam a desculpa para não pegar uma mulher “ah, eu só pego de modelo pra cima”. Odeio homens.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong>Toques de celular personalizados, tatuagem tribal e a nova moda das atrizes-modelos-manequins de tatuar as inicias do namorado da semana.</strong> Odeio bolsas Louis Vuitton, elas são feias e caras e quem usa é a típica lânguida que eu odeio, de rosto fino, cabelo fino e cérebro fino do fino shopping Iguatemi. Odeio bunda muito grande porque bunda muito grande é coisa de pobre. <strong>Odeio minha bunda ser pequena e eu ser pobre</strong>. (...) Odeio ter vontade de fazer cocô logo depois que eu tomei banho. Odeio o fim do sexo com aquela lambuzeira toda, odeio o meio do sexo porque minha cabeça quase sempre está em outro lugar e eu quase sempre finjo orgasmo. Odeio quando amo o sexo e o filho da puta some e eu passo mais um tempão para gostar de sexo de novo.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong>Odeio pessoas muito oleosas, muito peludas, muito suadas e acima de tudo meninas que cheiram a lavandas e gostam de adesivos de ursinho.</strong> Odeio as pessoas que eu amo muito, tipo minha mãe. <strong>Odeio que me mandem falar mais baixo e odeio que falem alto. Odeio que me olhem e que não me vejam.</strong> Odeio pentelho na minha garganta. Odeio comerciais com crianças vestidas de branco correndo no campo com flores amarelas, aquele japonezinho que faz cocô e aperta o tirador de fedor do banheiro e odeio muito, mas muito, mas muito mesmo, as lojas Marabrás. Odeio bijuteria dourada mais do que qualquer telemarketing ou chupadinha comandada. Odeio brilho em vestidos… agora, cascata de neon em formatura está acima dos meus poderes em odiar.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong>Odeio quem comemora porque passou numa faculdade que meu primo de 8 anos passaria e quem diz “peguei a mina”. “Pega no meu pau, muleque!”.</strong> Odeio bolsa de couro sintético combinando com o sapato de couro sintético (se as fivelas combinarem eu posso enfartar a qualquer momento). Odeio quem comemora o aniversário no rodízio de pizza do Viena e quem não pode perder o novo filme do Ben Affleck. Odeio numa proporção assustadora o Outback (...) (Se você vai num restaurante de shopping vagabundo com um nome industrializado sem charme desses e ainda acha divertido escorregar na gordura do chão não leia meus textos, por favor.)</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong>Odeio os Estados Unidos mas odeio muito mais o fato de a gente ter sangue europeu mas ficar imitando esses estúpidos, que também têm sangue europeu mas são estúpidos por herança criada. Odeio a frase “eu vou no super, comprar umas cervas para o churras”. (...)</strong> Odeio cariocas que se acham fodas porque já saíram com alguma atriz da Globo e todos já saíram. Odeio a vontade que eu sinto de rebolar quando escuto aquela imbecil da Britney Spears, odeio ter chorado no Titanic (...) Mas eu assisto.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Odeio quem passa o dia no shopping com a família, churrascaria com aquele desfile de bichinhos mortos, principalmente porque você está lá tranqüilamente comendo e vem alguém com um espeto (que é grosseiramente imposto ao seu lado), te espirra sangue, fala um nome idiota e você nunca sabe exatamente de que parte se trata.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Odeio homem que arrota aquele assoprinho que precede a explosão do chopp, sabe? Odeio com cada célula do meu corpo os “moke-up” de sobremesa em lojas de doces e alguns restaurantes. Odeio quem casa virgem, odeio quem chega em casa depois de uns malhos no carro e enfia o dedo no meio das pernas porque tava louca para dar mas “ele ia me achar muito fácil”. Mas eu também odeio mulher que sai dando pra meio mundo e perde o mistério. Sei lá, essa coisa toda de dar vai ser sempre uma dúvida. Odeio dúvidas.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Odeio meninas caçadoras de homens ricos mas odeio sair com um cara que está tentando começar um relacionamento e ter que rachar a conta, seria mais simpático me deixar pagar a conta toda. Rachar é péssimo. Odeio aquele filme da loira e da morena do David Lynch, odeio as pessoas que não entendem que Felicidade veio antes de Beleza Americana e odeio quem odeia o Woody Allen.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong>Dividir banheiro, pêlo alheio em sabonete, acordar cedo e meninas adolescentes peruas com voz de pato.</strong> Odeio gordinhas que dizem “é que eu tenho a estrutura óssea larga” e dá-lhe brigadeiro em frente à televisão. <strong>Odeio aquele velho filho da puta me olhando na mesa ao lado, com três crianças penduradas no pescoço e uma mulher com culote comendo abacaxi para ajudar na digestão do javali.</strong> Odeio a típica família e suas árvores de Natal cheias de rancor, e os doces das tias cheias de rancor, e as crianças lindas correndo querendo que o priminho morra porque ganhou mais brinquedos. Odeio o tapinha dos homens e o beijinho em falso das mulheres. Prefiro virar a cara, prefiro cuspir, prefiro odiar, quando eu era criança sonhava todas as noites que arrancava os olhos de todo mundo e só eu podia enxergar o quanto era feio eu ser como sou</span><br />
<br />Liih Souzahttp://www.blogger.com/profile/10839573252106167151noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-3515724795427540610.post-32120258133063048772011-10-06T14:57:00.000-07:002011-10-06T14:57:59.312-07:00LimiteFaltam 10 minutos, nunca faltou tanto tempo assim. <br />
Como sempre, me sinto invasiva, invadida, inválida.<br />
Era ontem, era um ser, mas não eu.<br />
Desde quando os caminhos que ando são meus? <br />
Até quando essa mão que lhe escreve é minha? E quem diz que ela é fiel ao que eu penso?<br />
Meus lábios não querem mais fumar, mes pés não querem mais trilhar por esses caminhos, então quem quer?<br />
Se eu sinto um aperto aqui no peito, então quer dizer que o sentimento, seja lá o que for, mora aqui também, ou mora no olho que chora?<br />
Falta uma semana pra sentir o mesmo gosto da caipirinha de novo. E até onde eu fui mesmo?<br />
Se minha mente nem sempre acompanha onde meu corpo está, então quem está quando não estou?<br />
Qual é o limite daqueles olhos amendoados? Até onde ele pode ser tão brega a ponto de ser tão lindo?<br />
Em qual curva ele vira o "não ele"? <br />
Arranca a taça de mim e sai andando mesmo, como manda o roteiro, chega. Era pra ser isso, afinal, se fosse quase tudo, não seria mais a minha vida.Liih Souzahttp://www.blogger.com/profile/10839573252106167151noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3515724795427540610.post-79884719632242822202011-06-12T15:54:00.000-07:002011-06-13T04:54:19.338-07:00Era a mudança...Era aquela música sua que tocava na minha cabeça, ainda aquela, que só eu tinha escutado e que só você sabia cantar, e eu, sabia cada palavra, cada acorde, cada lembrança que ali aparecia como simples coisas boas da vida que a gente fazia questão de lembrar.<br />
Tempo de mudança, desconstruir e reconstruir tudo, tudo, cada ponto, cada i sem o ponto.<br />
A caipirinha já precisava um pouco mais de vodka pra me deixar tonta. O tabaco já era mais de um por semana. Mais, eu preciso de mais. Eu preciso sentir a necessidade, o medo, o frio na barriga, a tontura.<br />
E era exatamente o que você me dava e era exatamente o que eu precisava. Da incerteza de quanto tempo você iria estar por perto. Da incerteza de quantos tipos de frutas viriam naquele drink. Da incerteza do ter e do querer e do medo de ir ou deixar-se ir.<br />
Era tempo de mudança; mudanças nas configurações do dia, do amor, do blog, do gosto, do layout de tudo. E foi exatamente isso que te trouxe. Foi a reconstrução do pensamento, do paradigma, dos quereres que andavam tão mal amados por aí.<br />
Era aquela mesma música que não saia do meu pensamento, como um diálogo comigo mesma ou um narrador da linha do tempo, me dizendo pra ficar e pra ir, pois eu sei que essa é o meu melhor lado, é o que eu posso ser, é a escolha mais sensata e louca que eu poderia ter, afinal: "só quero saber do que pode dar certo, não tenho tempo a perder..."Liih Souzahttp://www.blogger.com/profile/10839573252106167151noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-3515724795427540610.post-84666385879726713992011-05-05T13:11:00.001-07:002011-05-05T13:11:51.767-07:00Rebanho<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Eu saio todos os dias na mesma estação. Escolho a mesma porta que dá de encontro ao longo corredor que me leva a saída.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"></span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Escadas, pra cima, pra baixo, como preferir. Pessoas, conversas, desconfiança. Aquele poema ainda está lá, rebanho. O que fala das cousas, que são ainda puras e simplesmente cousas.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Esse barulho está ensurdecedor. Eu já não sei mais por que caminho seguir.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Algo me diz que perdemos tanto tempo aqui, coisas banais, eu sei. Não faz mais diferença.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Mas é claro que tudo está em perfeita ordem e de pés pra cima. A aula de subjetividades já fala de coisas patológicas. Doenças mentais, neurose, psicose. Os mimos já não acontecem mais. (LiihSouza)</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A: Cadê voce?</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">B: No mesmo lugar.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A: Quem é você?</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">B: A mesma pessoa.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A: Eu cansei.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">B: Do quê? Nem começamos.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />
</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">(EstebanTavares)</span><br />
<br />
<a href="http://tatibernardi.com.br/V2/textos.php?texto=424&titulo=Consideração"></a>Liih Souzahttp://www.blogger.com/profile/10839573252106167151noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-3515724795427540610.post-19295045914765194902011-01-24T09:47:00.000-08:002011-01-24T10:06:24.485-08:00Onde trilha os meus pensamentos!Pego no telefone pra ligar e não ligo. Fico aguniada aos domingos. Escrevo mensagens e deixo na caixa de rascunho para que um dia a coragem venha e eu aperte enviar.<br />Eu grito de raiva, de desejo, de tédio. Danço sozinha, arrasto o sofá da sala, deito no chão, ligo a tv e como 2 panelas de brigadeiro queimado.<br />Sinto falta da minha melhor amiga que hoje em dia não faz mais parte do meu mundo e virou certinda ao quadrado na igreja pedindo para que apre a santa vagabundagem. Sinto falta de ir almoçar fora com minha família que vive orando não sei mais pelo quê... provavelmente seja pela minha alma perdida.<br />Sinto falta também do meu pic de sair e virar a noite na rua. Sinto falta de mensagens no celular dizendo da falta de um pão de queijo bem agorinha.<br />Lembrei da rua da pedra branca, da sorveteria, dos roles no parque da juventude, onde todo mundo era mais alegre e não tinha tempo ruim e nem emprego que não deixasse acordar um pouco mais tarde. Lembrei também das idas ao MC, das 50 pessoas dentro dum mesmo carro. De gente no porta mala.<br />Eu passando mal na prainha, das brigas. Dancinhas, tropeços, desejos. Sinto falta do gostar de verdade, um cinema, uma pizza, um teatro, e de coragem!<br />Das cabulosidades. Dos shows. Das chuvas. Interlagos, rua. Escola, paisagem. Quando era só Denyze, Thiago, Sara, Lúcio, Vinícius. Quando era Voccio. Quando era vício.<br />Sim, eu choro sozinha. Choro pelo excesso da falta. Da vida que cresceu. Da obrigação da faculdade e do trabalho. De ter que se comportar para não virar menina falada. Da obrigação da simpatia e dos sorrisos forçados.<br />Falta de carro. De amor. De sorrisos. De cafuné. De pinga com limão sem preocupação (ah essa foi boa!).<br />E sobra de batidas, no peito, na cabeça, nas pernas, no tronco, no pé.<br />Não, não é pra rimar, não mesmo. É só pra listar. Listar o choro que ninguém vê. A falta que ninguém vê. A dor e os pensamentos que ninguém vê. A faltaaaa de você!<br />O que falta mesmo é tempo. Ou sobra isso demais!<br />Nos domingos no sofá, nos sabados sem pic, nas sextas após faculdade onde o cansaço vence a vontade.<br />Dois texto no mesmo dia só poderia ser tpm mesmo. Quem me dera... já passou faz é tempo!<br />Mas a gente acaba vendo e lembrando de algumas coisas e acaba que não demora de por um tanto assim né?<br /><strong>Pra fora!</strong>Liih Souzahttp://www.blogger.com/profile/10839573252106167151noreply@blogger.com5tag:blogger.com,1999:blog-3515724795427540610.post-23887519201425368582011-01-24T09:04:00.001-08:002011-01-24T09:36:01.536-08:00Eu sempre me privo de falar sobre isso com todo mundo que me rodeia, mas ultimamente, ando conversando comigo mesma e tenho sentido falta de por isso pra fora, mesmo que seja de qualquer maneira.<br />Essa história, o que passou, o que ainda está por vir, não é necessariamente minha. Talvez nem seje minha. Talvez eu tenha pegado as dores de outro alguém.<br />Não me sinto muito confortável com meus pensamentos.<br />Há +-9 anos aconteceram coisas que mudariam para sempre o rumo de minha vida.<br />2002 não foi um ano muito fácil pra mim, com 13 anos, se as contas já não me fazem tão bem à cabeça; vejamos...<br />Morte da minha vó, morte do meu melhor amigo, morte da minha gata preferida... Primeiro amor que durariam longos 7 anos.<br />À partir daí, aquela menina meiga e cheia de carinhos começou a mudar de rumo. Não que eu coloque a culpa em alguma coisa, até porque a culta provavelmente seja minha mesmo.<br />E depois de tão pouco tempo, tenho procurado razões para ser quem eu me tornei. Só por entre esses dias fui perceber isso. Pelos gritos da minha mãe que me dizia que há tempos eu já não era mais a mesma. Pelo sussuros de gentalhas que também me diziam que eu era estranha. Coração frio, mente muito aberta, talvez até sem algum sentimento.<br />Mas como eu pude? Como eu pude amar tanto uma pessoa em silêncio que hoje em dia só consigo sentir dó e desprezo? Como eu pude chorar tanto, escondida, pela falta da minha vó, e pelos finais de semana na Leste, no shopping Aricanduva onde comprávamos meia duzia de leite condensado só para eu passar aquele final de semana gordo. Eu gostava tanto de ir à igreja com ela!<br />Como puderam matar o meu melhor amigo? Aquele que eu tinha o maior carinho da vida, aquele que me consolou pela morte da minha vóe também se foi após 2 semanas?? Como eu pude me apaixonar por um cara que sumiu durante tanto tempo e dps voltou e fez eu me apaixonar de novo e de novo. Como eu pude descobrir que esse cara num vale o que come e ter tanta dó do que ele é hoje?<br />Eu me culpo por ter perdido muita coisa por esse caminho. Não, eu não sou sentimental, não sou ciumenta, não sou dada, tão carente como imaginava e tão pouco sou a melhor pessoa que alguém poderia conhecer.<br />Não sou simpática, carinhosa, não falo coisas atuais e nem sei que música te indicar para ouvir num domingo cabuloso. Também não sou popular e engraçada, nem tenho um twitter ou blog super bombado.<br />Não tenho uma melhor amiga a quem eu conto tudo. Saiu procurando por aí com quem conversar e também não sou interessante como queria ser.<br />E o grande barato é que nem sei por onde começar.<br />Também não sei como manter, ou como fazer alguém se apaixonar. E isso eu dedico aos meus anos dourados que se passaram, como pessoas maravilhosas a quem deixei escorrer pelos dedos.<br />E esse negócio de viver e fazer acontecer é tudo balela. Quem disse que eu faço tudo o que tenho vontade? Mas nem bêbada eu consigo... e juro que eu tentei ficar mais bêbada possível pra dar certas desculpas depois, mas mesmo assim não rola...<br />Eu tive tantas, mas taaaantas coisas na mão...<br />Leonina de merda, pra quê?<br />E eu sinto tanto, tanto, mas tanto pela falta excessiva... falta excessiva de um abraço de vó, de um abraço de um amigo sem malícia ou sem julgamentos.<br />Taí, minhas fraquezas expostas a quem quiser ver. Sorria meu bem, sorria...<br />E por mais que você não saiba, eu sinto também a sua falta, e toda vez que te vejo on, ou com os amigos, na farra, bebendo... enfim, eu fico me perguntando como eu deveria ser pra que você voltasse a ver alguma graça em mim e me levar no teatro novamente.<br />E mesmo sabendo que são poucas pessoas que realmente leem isso daqui, não me sinto reprimida. Blog é pra isso mesmo... andei pensando muito esses dias e precisava por isso "no papel"... ainda bem (o caraaalhooo) que meu blog nem é muito bem frequentado.<br />A gente só vê como amadurece se lembrarmos das coisas que aconteceram, dos sentimentos, das pessoas. Hoje, apesar de tudo, eu vejo como cresci. Não, não me sinto orgulhosa... pois eu sei que ainda tenho muita coisa pra alcançar...<br />"O caminho é longo e nesse estrada eu tô sozinha..."<br />Boa tarde.Liih Souzahttp://www.blogger.com/profile/10839573252106167151noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-3515724795427540610.post-82683095333967335582010-12-13T05:06:00.000-08:002010-12-13T05:22:04.803-08:00Linha do TempoAlguém se perdeu na linha do tempo, e esse alguém sou eu, eu mesma.<br />Pensamento de bêbada no ônibus voltando da estação Sumaré: Nossa, o que eu to fazendo aqui mesmo? Que dia é hoje? Sexta? Se não for to fudida! Mãããããe, quantos anos eu tenho? O menino perguntou e eu não sei dizer!<br />O que essa criança ta fazendo na rua essa hora da noite? Por que não chove? Por que não sorri? Por que eu sinto tanto ainda? Sua putaaaa, sai daí!!!<br />Juro que não corro mais atras de um ônibus vazia.<br />E lá vem, mais um final de semana. A linha do tempo se ergue sobre mim.<br />Todos vocês já estão namorando? O que é esse negócio no dedo menino? O quê? Casando? Sério mesmo? Quem tá grávida? De quantos meses? Mas essa num era daquele? E esse também num tava com aquela? Mudou tudo e eu nem vi? Como ousam em não me contar?<br />Nossa, ele já acabou a faculdade? Ele é o que? Arquiteto, desenhista, malabarista, ator, professor, palhaço, zootecnista, e o que isso faz?<br />E as músicas do passado? As bandas? Os cabelos coloridos? Já não são mais moda? Agora as calças é que são coloridas? Mas quem inventou isso? O rock é alegre? Mas que merda é essa?<br />A praia não tem mais areia pra deitar? Trindade toca funk? Prainha Branca toca o que se a terra já é preta? São Thomé não tem mais guinomos? Só os da Irlanda?<br />Quem é você que já parece tão íntimo dos meus? Quando chegou? Há quanto tempo já faz parte? Quem te convidou? Ah, também perdi essa cena?<br />E o amor? E as rodas cantaroladas com fogueiras à beira mar? E os macaratus regados a batuques e danças? E as cirandas? E as madrugadas? E as crianças? A inocência? Cadê a (in)descencia? O suspiro, o grito, o chorro, o sorriso?<br />To perdida! Aonde era mesmo que eu tinha parado?<br />Pensamento de bêbada no ônibus: Caralho, acorda!!! Já é hora de parar o mundo e descer. Quero só a minha cama!Liih Souzahttp://www.blogger.com/profile/10839573252106167151noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-3515724795427540610.post-69654661752965210482010-10-11T13:05:00.000-07:002010-10-11T13:17:58.930-07:00E aí, cadê?Hoje me peguei num grande desafio. Decisão de 5 minutos. Meu Deus, socorro!<br />Pensa logo Aline! E aí? Epa!! E aí? Não!<br />Cadê?<br />Meu filho, cadê o que o que todo 'antes' precisava ter? Cadê as premissas? Cadê o que me faz querer?<br />Agora é tudo tão fácil assim mesmo? Não tem mais flerte? Aaaah não, como era gostoso isso!<br />Como era gostosa a indecisão de ligar ou não. De encontrar na rua ou não. Como era gostasa a vontade de querer e não ter.<br />Mas agora? É tudo tão facinho assim? E a ralação (ralação mesmo, no sentido de raaalaaar)? E as conversas e risadas gostosas no msn, telefone? E o cineminha? E o MC Donalds? E o "acho que estou gostando de você?Não tem mais? Agora é tudo: "vem pra minha casa que a gente tem mais privacidade"? "Dorme aqui e mimimi" [...] É assim as coisas hoje em dia mesmo ou eu que to muito idosa? Ou eles que estão malucos?<br />Não rola nenhum jantarzinho antes? Nenhum olhar? Nem um chamego? Nenhum "tira a mão daí, menino!"<br />Tá, tá certo... acho que tô ficando velha demais pra essas coisas.<br />Desafio aceito, um NÃO em 2 minutos, um texto revoltante em 5, quem dá mais? (e olha que tem gente adoidado por aí dando mais mesmo, no sentido figurado da palavra, se é que me entende)...<br />Eu ainda acredito que nada tenha que acontecer assim, do nada. Acredito em viver o momento do flerte que é tão gostosinho. Ainda quero pensar mil vezes antes de ligar e ter medo de não dar certo. Essa é minha escolha.<br />Não gosto do fácil, do rápido, do fato, do óbvio!<br />E TENHO DITO!Liih Souzahttp://www.blogger.com/profile/10839573252106167151noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3515724795427540610.post-18584529949269443492010-10-10T17:24:00.000-07:002010-10-10T17:36:36.195-07:00de novo o velhoBom, eu não sei quantas vezes você passou por aqui pra ler alguma coisa, ou nenhuma coisa minha. Se é que passou, deverá saber o quanto de vezes que eu não escrevi pra você.<br />Hoje eu não precisei de música triste, de um fato triste, ou de uma texto suuper triste pra me impolgar. Só precisei pensar. Pensar em quanto eu me sinto confortável com o improvavel, com o confuso, com a insegurança.<br />Estou fazendo um trabalho que fala sobre a dialética da solidão. Logo eu, que tento entender o porquê que as pessoas não são automáticas. Descobri então, que a solidão não é algo exclusivo meu, mas sim, algo geral do ser humano. Bom! Que bom! Ou não!<br />As coisas seriam mais faceis se o desapego, isso sim, fosse natural da humanidade.<br />É o ter o que não se quer, e querer o que não se tem.<br />Hoje vi uma frase do Bob Marlei (o fantástico maluco do bem) que dizia mais ou menos assim: A verdade é que todo mundo vai te machucar, você apenas tem que econtrar aqueles pelo qual vale realmente sofrer.<br />Bom, isso me faz pensar que até agora ninguém valeu muita a pena? Bom, trocadilho por trocadilho, mudaremos de assunto. ... Quando se sente saudade é porque valeu a pena?<br />Tá, mas saudade do que mesmo? Qual era o nosso assunto mesmo?<br />Bom, minha confusão e vontade de sair lá fora e gritar é algo que me deixa assim...<br />Acho que nada aqui tem muita coisa pra te oferecer, afinal, como eu sempre digo, já faz parte de mim não ser.Liih Souzahttp://www.blogger.com/profile/10839573252106167151noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3515724795427540610.post-61075248874196715922010-09-06T21:45:00.000-07:002010-09-06T22:01:41.163-07:00Mania essa.<span style="font-family:trebuchet ms;font-size:85%;">Que mania é essa de ler meus pensamentos,</span><br /><span style="font-family:trebuchet ms;font-size:85%;">e de achar que de todo o entendimento, os seus são os mais corretos?</span><br /><span style="font-family:trebuchet ms;font-size:85%;">Encontrar explicação em coisas que só são sentidas...</span><br /><span style="font-family:trebuchet ms;font-size:85%;">Que mania é essa de voltar examente quando não há mais esperança,</span><br /><span style="font-family:trebuchet ms;font-size:85%;">e provocar o tal riso que já não se dava, o tal gemido que já não se ouvia, </span><br /><span style="font-family:trebuchet ms;font-size:85%;">de não medir forças, não há, desaparece, que mania é essa?</span><br /><span style="font-family:trebuchet ms;font-size:85%;">de trazer ao pensamento o que há muito tempo já não se pensava,</span><br /><span style="font-family:trebuchet ms;font-size:85%;">e o sentimento que era proibido sentir,</span><br /><span style="font-family:trebuchet ms;font-size:85%;">Mania, ainda que tardia, de partir,</span><br /><span style="font-family:trebuchet ms;font-size:85%;">e mania, ainda que desumana, de voltar.</span><br /><span style="font-family:trebuchet ms;font-size:85%;"></span><br /><span style="font-family:trebuchet ms;font-size:85%;">(Aline Souza - em 07/08/2008)</span>Liih Souzahttp://www.blogger.com/profile/10839573252106167151noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3515724795427540610.post-32276148216983192042010-07-20T11:43:00.000-07:002010-07-20T11:45:55.826-07:00<a href="http://2.bp.blogspot.com/_Fl2NH-gh0K0/TEXurOdiCHI/AAAAAAAAACs/24gT6XXBs88/s1600/praia.jpg"><img style="MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 240px; FLOAT: left; HEIGHT: 320px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5496061346659305586" border="0" alt="" src="http://2.bp.blogspot.com/_Fl2NH-gh0K0/TEXurOdiCHI/AAAAAAAAACs/24gT6XXBs88/s320/praia.jpg" /></a><br /><div><span style="font-family:arial;font-size:85%;">Parado aqui, mas olhando, através dos olhos de quem partiu, pra alguém que ficou... Não seguiu as suas próprias regras. Eu tinha diante de mim um mar que se chama solidão, que me chamava viver com ele este estado bipolar de tédio e euforia barata. Um mar cujas vagas vinham me beijar e afundavam meus pés na beira da praia, isso sempre me deu medo. Quanto desencontro ainda haverá nessa nossa vida? Mas antes de mentir eu procurei te dizer a verdade, só que tu não quiseste ouvir, agora é contigo, escolha no que acreditar; uma mentira contada com sinceridade ou uma verdade absolutamente duvidável. Se o pouco que tem, ainda tiver algum sentido então ainda há muito que fazer, até por que agora não há mais alternativa, nem onde se esconder é preciso trabalhar. A vida é um mapa de palavras cruzadas, um criptograma onde nada se encaixa e as pista s eram as letras ‘M’ e ‘A’, o resto eu apaguei sem ler. Eu te ofereço abrigo e carinhos pras feridas com as quais o tempo te presenteou. Confesso que eu mesmo ainda estou me recuperando de tudo, mas isso não é empecilho. Também posso cuidar de ti. Lembra quando este caos era só uma possibilidade, e a insegurança era só uma fraca sombra? Hoje eles têm peso, substancia e malicia. Agora estamos longe de onde gostaríamos de estar embora aqui seja um lugar quase tranqüilo, quase livre, quase romântico... Que mal há em acertar as contas com o tempo? Ontem encontrei com alguns dos nossos antigos amigos, me perguntaram por que não atendo mais meu telefone, por que eu nãos respondo e-mails e por que eu desapareci... Gargalhei alto pra mudar de assunto e não dizer no que ando pensando. Garanto-te que eu não vou rir de tudo isso. (Anitelli)</span></div>Liih Souzahttp://www.blogger.com/profile/10839573252106167151noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3515724795427540610.post-88239607509027772042010-07-09T17:36:00.000-07:002010-07-09T18:03:05.851-07:00pra se lembrar logo depois<a href="http://1.bp.blogspot.com/_Fl2NH-gh0K0/TDfB4OJjxDI/AAAAAAAAACk/s9gMHWt6F_E/s1600/mo.jpg"><img style="MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 320px; FLOAT: left; HEIGHT: 213px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5492071442216633394" border="0" alt="" src="http://1.bp.blogspot.com/_Fl2NH-gh0K0/TDfB4OJjxDI/AAAAAAAAACk/s9gMHWt6F_E/s320/mo.jpg" /></a><span style="font-family:arial;font-size:85%;">Quanto tempo demora pra passar o tempo que você quer que passe? Será que isso é tão relativo e psicológico assim? </span><br /><span style="font-family:arial;font-size:85%;">Os dias se tornão mais longos em dias de frio, onde só existe você, o filme já assistido e lamentado milhares de vezes em dias iguais, e a pipoca, com o mesmo gosto e o mesmo cheiro.</span><br /><span style="font-family:Arial;font-size:85%;">Os outros se tornão tão curtos, quando você quer que eles durem pra sempre...</span><br /><span style="font-family:Arial;font-size:85%;">O que são quatro anos de faculdade? Pra depois se descobrir que não é aquilo exatamente o que se quer pra sua vida inteira? O que são três anos pra se conhecer alguém que uma vida inteira é pouco pra aproveitar o tempo perdido? O que são sete anos vividos - ou não - com uma pessoa que nem se quer existiu...</span><br /><span style="font-family:Arial;font-size:85%;">A vida é um role bem louco viu, diga-se de passagem...</span><br /><span style="font-family:Arial;font-size:85%;">Sempre tem um novo caminho, um solzinho que insiste em brilhar lá fora, uma marebrisa, uma lua linda que só aparece nos dias de inverno. </span><br /><span style="font-family:Arial;font-size:85%;">Coisas pra se lembrar, e eu me sinto até bem por saber que o meu caminho vai mudar, que as coisas vão se ajeitando com o tempo, então, vejamos; criatividade, sem rotina, destino sp mesmo - tá nem queria uma vida roots mesmo... rs - bastidores, pessoas novas, flertes, emprego novo, coisas novas, criação, 3 anos - olá, era você mesmo quem eu tentei achar durante todo esse tempo, pessoa má que me deixou procurando... amadurecimento, e felicidade.</span><br /><span style="font-family:Arial;font-size:85%;">Tá, eu sei que ninguém vai entender nada do que está escrito aqui, e já que ninguém lê mesmo, isso é só um lembrete pra eu não me esquecer de tudo que eu ouvi, e ler logo mais pra frente, e perceber por mais uma vez o quanto eu amadureci e cresci...</span><br /><span style="font-family:Arial;font-size:85%;">E se nada disso acontecer mesmo de verdade, eu mesmo assim vou seguir, porque eu sei que a vida me prepara surpresas, e que sejam ela boas ou não, a vida continua... eu não sei que caminho seguir, só sei que cá estou eu, tentando achar a minha felicidade, e em algum lugar ela há de me encontrar. E eu juuuro que nunca mais fico de exame em comunicação e expressão por causa dos pôrques da vida!</span>Liih Souzahttp://www.blogger.com/profile/10839573252106167151noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-3515724795427540610.post-4455528055937315542010-07-04T15:53:00.000-07:002010-07-04T16:06:01.298-07:00<a href="http://2.bp.blogspot.com/_Fl2NH-gh0K0/TDERo_LHIQI/AAAAAAAAACc/pb32arP4J30/s1600/bloghj.jpg"><img style="MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 240px; FLOAT: left; HEIGHT: 200px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5490188816591823106" border="0" alt="" src="http://2.bp.blogspot.com/_Fl2NH-gh0K0/TDERo_LHIQI/AAAAAAAAACc/pb32arP4J30/s320/bloghj.jpg" /></a> Que maneira ridícula de achar que o mundo gira sempre ao meu redor.<br />Que eu sempre vou ser a bola da vez, esquecendo assim que existem outras pessoas que também pretendem ser.<br />Coisas de leonino, áereos, pensativos, orgulhosos, que merda é essa de orgulho?<br />Fato é, que tenho que aprender, o mundo não gira ao meu redor, nada é como eu quero que seja, e sim, como realmente é... Eu só me dei conta disso ontem, talvez tarde demais pra mim.<br />Um pouco de vodka por favor, só pra esquentar um pouco... desculpa pra me tornar um pouco menos exigente, uma pouco mais sorridente, e dançante. Sentada com frio, pernas tremendo, e coração explodindo por dentro, unhas roídas, tudo à flor da pele.<br /><strong>Como não se sentir sozinha rodiada de tanta gente?</strong>Liih Souzahttp://www.blogger.com/profile/10839573252106167151noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3515724795427540610.post-37758383887343264082010-06-17T12:39:00.000-07:002010-06-17T12:41:54.036-07:00O velho moçoEstava ainda um tanto frio. Metrô verde, pessoas cabisbaixas.<br />‘Posso sentar ao lado de uma menina bonita?’, ele me perguntou. ‘Sim, por favor’, eu respondi. Era um velhinho, bem arrumado e super simpático, daqueles raros de se achar.<br />Disse-me uma coisa que eu já havia pensado uma porção de vezes: ‘você já percebeu como as pessoas no metrô, ônibus, elevador, ou onde quer que seja, se não conhecem ninguém, olham para baixo, como se olhar ou puxar assunto com outras pessoas fosse algo de outro mundo? São tantas histórias pra escutar, tantas coisas para aprender, e as pessoas escolhem simplesmente olhar para o chão, mexer no celular, escutar seu mp3... Até os bichos irracionais se relacionam de alguma forma, nós que somos racionais, não?<br />Já pensou em quantas vidas passam por você por dia, quantos choros, alegrias, pessoas que vem, vão, ficam?<br />Começamos a conversar sobre comunicação social, quem diria, o velho era um jornalista formado pela Casper, com mais de 50 anos de carreira, ele deveria ter lá seus 80 e poucos anos.<br />Além de jornalista, poeta. Textos falando de vida e de Deus. Em agosto publica um livro: ‘Vida sob pressão’, sua autobiografia e crônicas.<br />Como um homem, com aquela idade, pode ser tão racional? Pode perceber o que está acontecendo com as pessoas, cada vez mais distantes, cada vez mais ausentes?<br />Isso fez com que eu percebesse o quanto estou só, mesmo rodiada por pessoas, tristes, olhando para o chão, sem nada a dizer.<br />Ele me disse para eu escrever, escrever... mesmo que seja pouco, mesmo que seja banal. A gente se descobre nas histórias.<br />Por um momento me senti alegre, pois qualquer história que eu contasse naquele momento, seja ela interessante ou idiota, seria ouvida por ele.<br />O nome dele é José Leitão. Espero ler um dia o livro por ele publicado.<br />Ele desceu na Luz, e foi descobrir a quem mais não deixar com os olhos no chão.Liih Souzahttp://www.blogger.com/profile/10839573252106167151noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-3515724795427540610.post-83580179935939673902010-06-08T13:53:00.000-07:002010-06-08T14:03:24.131-07:00<span style="font-family: verdana;"><span style="font-size:85%;">Ainda to tentando achar aonde foi parar a minha calma.<br />Esse negócio de ficar esperando já não é mais comigo... eu quero aprender voar.<br />Mas onde tá o destino? A parte boa do troço ruim? Os caminhos que se cruzam? As risadas por coisas tolas?<br />É assim, as coisas tem que acabar pra recomeçar o começo de um novo fim, será que dá pra enfiar na cabeça essa loucura toda?<br />Vou beijar a vida, mesmo não entendendo nada. Aceitar o destino, mas que destino é esse que muda do quente pro frio, do frio pro quente e ainda sim continua a mesma coisa? Destino é o nome dessa bagaça mesmo?<br />Já não há em que se acreditar, apostar, e sem entender o porquê a gente ainda vai em frente.<br />Eu preciso de um esconderijo, abrigo, refúgio, pra fugir e morar pra sempre lá. Por que isso se torna tão evidente em uma pessoa?<br /><br /><br /></span><br /></span>Liih Souzahttp://www.blogger.com/profile/10839573252106167151noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3515724795427540610.post-70381517426703870962010-05-06T14:13:00.000-07:002010-05-06T14:36:28.265-07:00calma no caos - rolê por éçe-pê<span style="font-family: arial;">Muito estranho, sentimentos confusos em relação a SP.</span><br /><span style="font-family: arial;">Andei milhares de km hoje, ontem, andarei amanhã. Nessa imensidão, vi pessoas, gostos, cores.</span><br /><span style="font-family: arial;">Um anjo, na frente do teatro municipal, branco, lindo. Ele deu a uma menina, após receber uma moeda, um papel com um verso, ela sorriu. Ele era calmo, sereno...</span><br /><span style="font-family: arial;">Um sorriso, eu não sou apaixonada por crianças, mas aquela me encantou. No metrô, sentido clínica. Ela cantava e ria, como se o mundo fosse só alegria, ingênua, pura, como se não quisesse crescer, por ela, ficaria naquela mesma idade, com a mesma inocência.</span><br /><span style="font-family: arial;">Um bebado caindo em Santana, arrumado, triste, sozinho. Um cara bebendo e lendo a bíblia logo um pouco adiante. Ao lado, um moçoilo escuta em alto e bom som o jogo do corínthians. Fala sozinho como se alguém quisesse escutá-lo. Ri, ri, ri, e passa a catraca. </span><br /><span style="font-family: arial;">Frente à prefeitura, pessoas ao som de Ana Carolina fazem yoga (?)... como uma força de protesto por alguma coisa que não sei dizer...</span><br /><span style="font-family: arial;">Ando, volto, olho, cheiro, escuto. Nada de ruim me acontece. É estranho como temo em pensar muito andando por aqui. São lugares, destinos diferentes, história que lembram histórias e que ainda vão acontecer. Sim, eu ñão gosto de São Paulo, mas tem coisa melhor do que andar por aqui e ver esse mundo? Ver que aquele ali sentado na praça com roupas rasgadas sabe muito mais da vida do que aquele que sai do prédio logo ao lado engravatado?</span><br /><span style="font-family: arial;">Tem coisa melhor do que artista de rua? Do que sentimentos movidos pelos lugares? Do que lembranças que aqueles lugares te remetem?</span><br /><span style="font-family: arial;">Sim, prefiro muito mais a marolinha, não o maremoto, prefiro a brisa do que o furacão, prefiro a praia do que SP, mas acho que esse lugar já é meu, queira ou não, eu...</span>Liih Souzahttp://www.blogger.com/profile/10839573252106167151noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3515724795427540610.post-3250213339014977492010-04-19T14:47:00.000-07:002010-04-19T14:51:33.325-07:00As coisas já andam bem por aqui.<br />Hoje pela manhã, o sol custou a sair. O céu estava um tanto avermelhado. O dia um tanto repetitivo. Levantar, lavar, trocar, pegas as chaves e sair... minhas pernas ainda doem de tanto caminhar, a cabeça ainda dói de tanto pensar. Ah, deixa, sigo assim, ora fora, ora dentro.<br />Depois o sol apareceu sem timidez. O calor esquentou o dia. Meu allstar sujo revela o que antes eu era.<br />Já eram as provas, os amores vazios e tristes. O caminho agora é outro, outrora.<br />As coisas andam bem. Tudo muda, a todo tempo. E isso me faz sorrir. Amém!Liih Souzahttp://www.blogger.com/profile/10839573252106167151noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3515724795427540610.post-75856935947249774282009-09-07T18:21:00.001-07:002009-09-07T18:21:45.801-07:00Vá lá e se cuidaDizer 'vá lá', já não mais importa...<br />As coisas simplesmente vão,<br />Sem que você deixe, ou mesmo pense que poderiam ir.<br /><br />Tudo meio bobo, meio escuro, meio chato, inseguro.<br />Nada mais brilha com tanta intensidade,<br />As coisas já nem tem tanta graça,<br /><br />Os finais de semanas em casa estão cada vez ficando menos raros... luzes, pessoas, sorrisos... cada vez mais inúteis para te fazer sentir alguma alegriazinha.<br /><br />É celular que não toca, amigos que vão embora, você alí, com você, alí [...]<br /><br />Cada dia em penso mais que a pior coisas pra se dizer é 'se cuida' pra alguém que já não tá tão perto assim pra você cuidar.<br /><br />Se cuida? Pra quê?<br /><br />Pra parecer que vou bem? Quase uma promessa de que na falta de quem, eu vou me cuidar e que vai, por mais que não pareça, tudo ficar tão bem, mesmo na ausência.<br />Pra quê?<br /><br />E, mais uma pessoa sai por ai esmagando outras com abraços apertados, e depois te diz 'se cuida'.<br /><br />Então tá, vá lá... e se cuida.<br /><br />Vá lá e massa todos com um abraço, distribui sorrisos e amassos. E [se cuida]!.!Liih Souzahttp://www.blogger.com/profile/10839573252106167151noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-3515724795427540610.post-50941158941502686762009-06-14T17:34:00.000-07:002009-06-14T17:40:00.200-07:00Você só me ensinou a te querer e te querendo eu vou tentando me encontrar...<br /><br /><br /><br />Finalmente, domingo, finalmente segunda, finalmente o dia em que o médico vai examinar as papeladas e me dizer se tenho, ou não, algum problema na cabeça...<br />Há quem diga que eu tenho, fato... até eu as vezes acho que sim, as vezes acho que não...<br /><br />Logo, terça, logo sexta, logo dança, sorrisos, cheiros... tudo leva e me deixa coisas...<br />Tudo leva um pouco de mim, e deixa um pouco do que foi levado.<br />Minha cabeça queima, algo aqui dentro aperta... não sei, aliás, nunca sei o que realmente acontece...<br />As borboletas não vem mais no estômago, veneno sujo que jogaram. Veneno sujo que ainda dói, ainda cheira...<br />Mas eu sei que ainda tem alguém, alí, acolá... tem que ter, não é possível, não mais...<br /><br />Ares de vida nova, ares bons, sei que isso é só mais uma máscara pro que eu ainda finjo que já foi...<br /><br /><br />Sonhei que tinha alguém grávida por aí, CUIDADO, isso pode ser um aviso...<br />Quem dera se isso pelo menos me fizesse pensar que poderia ser comigo.Liih Souzahttp://www.blogger.com/profile/10839573252106167151noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3515724795427540610.post-39339142412341206082009-06-12T17:58:00.000-07:002009-06-12T18:07:19.939-07:00Nada se move, nem pra lá, nem pra cá.<br />Algumas risadas pacatas no msn. A procura por algo que transforme algo.<br />Tá legal. Mais um ano, mais uma dose de edredon, de filminho da tarde, de planos furados, conversas de botas batidas. Ah quanto lamento.<br />Eu um dia ainda voltarei a te escrever.Liih Souzahttp://www.blogger.com/profile/10839573252106167151noreply@blogger.com1