segunda-feira, 11 de outubro de 2010

E aí, cadê?

Hoje me peguei num grande desafio. Decisão de 5 minutos. Meu Deus, socorro!
Pensa logo Aline! E aí? Epa!! E aí? Não!
Cadê?
Meu filho, cadê o que o que todo 'antes' precisava ter? Cadê as premissas? Cadê o que me faz querer?
Agora é tudo tão fácil assim mesmo? Não tem mais flerte? Aaaah não, como era gostoso isso!
Como era gostosa a indecisão de ligar ou não. De encontrar na rua ou não. Como era gostasa a vontade de querer e não ter.
Mas agora? É tudo tão facinho assim? E a ralação (ralação mesmo, no sentido de raaalaaar)? E as conversas e risadas gostosas no msn, telefone? E o cineminha? E o MC Donalds? E o "acho que estou gostando de você?Não tem mais? Agora é tudo: "vem pra minha casa que a gente tem mais privacidade"? "Dorme aqui e mimimi" [...] É assim as coisas hoje em dia mesmo ou eu que to muito idosa? Ou eles que estão malucos?
Não rola nenhum jantarzinho antes? Nenhum olhar? Nem um chamego? Nenhum "tira a mão daí, menino!"
Tá, tá certo... acho que tô ficando velha demais pra essas coisas.
Desafio aceito, um NÃO em 2 minutos, um texto revoltante em 5, quem dá mais? (e olha que tem gente adoidado por aí dando mais mesmo, no sentido figurado da palavra, se é que me entende)...
Eu ainda acredito que nada tenha que acontecer assim, do nada. Acredito em viver o momento do flerte que é tão gostosinho. Ainda quero pensar mil vezes antes de ligar e ter medo de não dar certo. Essa é minha escolha.
Não gosto do fácil, do rápido, do fato, do óbvio!
E TENHO DITO!

domingo, 10 de outubro de 2010

de novo o velho

Bom, eu não sei quantas vezes você passou por aqui pra ler alguma coisa, ou nenhuma coisa minha. Se é que passou, deverá saber o quanto de vezes que eu não escrevi pra você.
Hoje eu não precisei de música triste, de um fato triste, ou de uma texto suuper triste pra me impolgar. Só precisei pensar. Pensar em quanto eu me sinto confortável com o improvavel, com o confuso, com a insegurança.
Estou fazendo um trabalho que fala sobre a dialética da solidão. Logo eu, que tento entender o porquê que as pessoas não são automáticas. Descobri então, que a solidão não é algo exclusivo meu, mas sim, algo geral do ser humano. Bom! Que bom! Ou não!
As coisas seriam mais faceis se o desapego, isso sim, fosse natural da humanidade.
É o ter o que não se quer, e querer o que não se tem.
Hoje vi uma frase do Bob Marlei (o fantástico maluco do bem) que dizia mais ou menos assim: A verdade é que todo mundo vai te machucar, você apenas tem que econtrar aqueles pelo qual vale realmente sofrer.
Bom, isso me faz pensar que até agora ninguém valeu muita a pena? Bom, trocadilho por trocadilho, mudaremos de assunto. ... Quando se sente saudade é porque valeu a pena?
Tá, mas saudade do que mesmo? Qual era o nosso assunto mesmo?
Bom, minha confusão e vontade de sair lá fora e gritar é algo que me deixa assim...
Acho que nada aqui tem muita coisa pra te oferecer, afinal, como eu sempre digo, já faz parte de mim não ser.