sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009


A televisão só tava fazendo barulho, desliguei.
Nenhum zumbido, nenhuma coisa me pinicando, nada no msn. Tudo pacato, maroto, escuro.

Eu juro que tentei ser simpática, amável, flexível, mão não deu.
Eu tentei de tudo, fiz o que nunca imaginei fazer, prometi, falei, mudei, jurei.
Mas não deu, não mesmo. Parecia tudo tão, tão azul. Tão tão, sabe?!

Até criei criaturinhas imaginárias pra tudo parecer mais alegre. Desenhei no ar, tentei realmente.
Eu gostava realmente daquilo, mas ouvi dizer que não era pra mim.
Quando iria descobrir que era eu? É, eu realmente queria aquilo, mas não.
Até quando eu vou ser essa criatura medonha?

A dor, depois de um tempo, vira dor e saudades. Muitas.

Eu sinto muito, por mim, por ti, por nós, que talvez nunca existiu.

Um pequeno draminha pra comemorar o meu dia, a minha sexta feira de cinzas.

[imagem da estação de rio grande da serra, voltando de paranapiacaba - carnaval]

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Não.

Hoje não teve parabéns pra ele, nem aqueles bolinhos de carne que ele trazia.
Era aniversário dele. Algumas pessoas foram lá onde ele 'tá morando' ainda.
Encontram flores, e um R.O mais algum número.
Era pra ser alegre sabe, e eu ainda não me conformo com isso.
Não me conformo com nada.

A minha vida ainda anda um tanto complicada de mais,
Sei lá, num é falta de homem, não é falta de amigos, não é falta de casa, nem de comida.
Tá, a maioria dessas coisas realmente faltam! Mas não é essa falta.
Eu devo estar louca. Acho que quanto mais eu escuto The Strokes, mas eu endoido.
Não que isso seja um fator, mas ajuda, FATO!
Fato, mato, ato. Atos atos atos.
Tá um quebra-cabeça daqueles realmente de quebrar qualquer cabeça.
Mas tá tudo caminhando. Diríamos, nada se perde verdadeiramente.

Carnava - Oqueê? - Faltam 3 dias pra desgraça - Ou graça.

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

Bolinho de carne!

Nossa, contando os tempos aqui, nem percebi que já faz 1 mês que num escrevo.
Literalmente, nem sei por onde começar.
As coisas estão indo, literalmente. E algumas - bem raras - estão voltando, se é que com isso eu possa contar.

Ele prometeu que estaria aqui para todo o sempre amém. E eu? A cada dia não sei em qual das palavras faladas acreditar. Talvez o amém seja a mais perfeita delas.

Ela, aaah, ela me prometeu tá aqui pro 'que der e vier', prometeu guardar todos os segredos, me ajudar e mimimi.
Eu não sei em que acreditar. Bah.

A casa tá cada vez mais vazia. No serviço, já nem me canso mais, tá tudo tão... tão indiferente.
Os dias parecem se repetir, tudo a mesma coisa. Tudo levando o que tenho, ou penso que tenho, à todo o tempo.


Cheguei de férias, feliz da vida por voltar ao serviço... vi aquela foto grudada no painel... aquele sorrisão, aquele nariz de palhaço, aquela frase. Não, sim! Era uma homenagem, que eu num gostaria que tivesse acontecido...

O cara que me levava salgados pra me engordar de manhã no serviço morreu, atacado pelo seu irmão à facadas. Meu café com bolinhos de carne não existe mais. Só restou o café com aquele pão murcho francês que a padaria insiste em dizer que é o melhor da região.


Não, os bolinhos dele era o melhor da região.

Esse fds vai ser o último. E agoraaa?